lundi 30 septembre 2013

POÉTICA DIANÉTICA DA CRISE POLÍTICA EPILÉTICA - TOMAR TOMAR DE arReCuAS NO ESCURO SERÁ SEGURO?


E agora, Seguro?
lhe asseguro
 A festa acabou,
 o costa apagou,
 o povo sumiu,
você assumiu
 na noite esfriou,
povão não votou
 e agora, seguro
no pão duro?
 e agora, você
quer o quê?
 você que é sem nome,
e tem fome
de ter fome
que o tome
e se some
nessa fome
 que zomba dos loucos,
em versos roucos 
 e agora, seguro?
lhe reasseguro
 Está sem Phoder,
 está sem discurso,
mas ao menos tem curso
está fadado a dever
ao FMI
sem carinho,
POR SI
E sem um caminho
para o Phoder poder
 e o phoder beber,
 e o phoder fumar,
e ao tomar tomar
 cuspir no poder,
e no phoder deitar
 o phoder esfriou,
e nada mudou
 o dia não veio, cantando
 ao phoder  não chega, chorando
 simplesmente maria
 não veio a utopia
 e tudo acabou
 e o nada arrasou
 e tudo morfou,
e o nada calou
 e agora, seguro? E agora, seguro?
Socrates  o grego
lhe asseguro
faz obra de negro
não o arrenego
na narrativa lavra
 Sua doce palavra,
e em letras bebe...
 seu instante de febre,
e come coelho e lebre
enquanto recebe
do tesouro algum
 sua gula e jejum,
é nele una como em nenhum
 em sua biblioteca,
ele peca
na sua bolsa de estudo
 ele escava ouro,
nele o nada é tudo
e a dívida tesouro
 sua incoerência,
é ciência
 seu ódio
em áudio
é gáudio
seu ócio
é negócio
Com o prumo na mão
és o grande irmão
conselheiro
azeiteiro
do tostão
que é milhão
na loja que é torta
 quer abrir a porta,
 que não existe ;
de submarinos subsiste
 quer morrer no mar,
quer aos cucos armar
 mas o mar secou;
e cuco voou           
Sozinho no escuro
lá está seguro
 qual bicho-do-mato,
vivendo do trato
da agonia
 sem teogonia, ,
 você marcha, seguro
marcha no escuro
 seguro, para onde?
seguro tem bonde?
5% lhe asseguro
seguro aonde?
seguro
se esconde
lhe asseguro